terça-feira, 16 de agosto de 2011

Jornal: Globo perde direito de produzir remake de 'Dona Flor'



De acordo com a coluna Zapping, do jornal Agora São Paulo, a Globo perdeu os direitos de produzir uma nova versão da minissérie Dona Flor e Seus Dois Maridos.
A família de Jorge Amado cedeu os direitos do escritor para um novo filme. A iniciativa da Globo seria em comemoração ao centenário do autor, que será comemorado em 2012.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Jorge Amado é ignorado na terra natal

A cidade de Itabuna




Em Itabuna, sua terra natal, o aniversário de Jorge Amado foi lembrado apenas pela Associação Amigos da Cultura, que promoveu, na quarta à noite, o evento “Um para cem”, em Ferradas. O escritor nasceu neste distrito de Itabuna.


Os artistas locais criticaram a Ficc, Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania, por deixar passar a data em branco e ignorar um dos escritores mais famosos da história da cidade. A diretoria da fundação alegou falta de verbas. Mas recebe R$ 600 mil por ano.


Jorge Amado nasceu no dia 10 de agosto de 1912 na antiga Vila de Ferradas, em Itabuna, e morreu no dia 6 de agosto de 2001, em Salvador. Além do teatro e cinema, ele foi o escritor com o maior número de adaptações para a televisão brasileira.


Seus livros venderam mais de 20 milhões de exemplares e foram traduzidos em 55 países, em 49 idiomas. Mas em Itabuna, pelo visto, isso não tem nenhuma importância. Já a vizinha Ilhéus, onde Jorge Amado morou alguns anos, pensa diferente.


Na quarta-feira estreou o espetáculo “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, em cartaz até domingo no Teatro Municipal de Ilhéus. A apresentação foi programada para dois horários. O primeiro foi às 18 horas e o outro às 21 horas.


A peça faz parte das comemorações de aniversário do escritor itabunense que, se estivesse vivo, teria completado 99 anos na quarta-feira. Dona Flor é inspirada em um de seus romances e tem no elenco Marcelo Faria, Carol Castro e Duda Ribeiro.


A iniciativa de comemorar o aniversário de vida de Jorge Amado é da Fundação Cultural de Ilhéus e integra o projeto “99 + 1”, numa referência à abertura do centenário de nascimento do escritor grapiúna, no próximo ano.


Fonte: Jornal A Região do UOL

"Dona Flor e Seus Dois Maridos" ganhará nova versão no cinema


Mauro Mendonça, Sônia Braga e José Wilker em "Dona Flor e Seus Dois Maridos" (76)

Em Gramado para apresentar "O Carteiro", seu novo trabalho como diretor, Reginaldo Faria confirmou a refilmagem de "Dona Flor e Seus Maridos" para o cinema. O projeto ainda está em fase de desenvolvimento, mas o novo longa-metragem baseado na obra de Jorge Amado já firmou parceria com a distribuidora Downtown Filmes, que pretende levá-lo às salas em 2014.


O projeto é capitaneado pelo filho de Reginaldo, Marcelo Faria, que tem viajado pelo país com a peça homônima. No teatro, Marcelo interpreta Vadinho, o malandro marido fantasma de Dona Flor. A direção ficará a cargo de Pedro Vasconcelos, ator famoso na TV na década de 1990 e atualmente diretor do núcleo de teledramaturgia da Globo, responsável também por comandar a adaptação para os palcos.


Segundo Reginaldo, a motivação foi o sucesso da peça, que ficou em turnê por quatro anos e em todo lugar era um "estouro de bilheteria". "Por isso, Marcelo e Pedro resolveram entrar e fazer uma nova versão, assim como fazem várias vezes no cinema e televisão. Agora mesmo, por exemplo, estou fazendo 'O Astro' [na rede Globo], que foi um sucesso na época [77] e está sendo agora."


"Dona Flor e Seus Dois Maridos" foi levado pela primeira vez aos cinemas em 1976, com direção de Bruno Barreto e um elenco estelar: Sônia Braga como a professora de culinária Dona Flor, José Wilker como o fogoso ex-marido que volta dos mortos para apimentar sua vida, e Mauro Mendonça no papel do Dr. Teodoro, o farmacêutico que se casa com a viúva Dona Flor. O carisma dos atores e as faladas cenas de sexo e nudez levaram multidões ao cinema – até o ano passado, era o maior sucesso da história do cinema nacional, com 10 milhões de espectadores, mas foi ultrapassado por "Tropa de Elite 2".


Reginaldo Faria disse não incomodar com o sucesso do filme anterior e atribuiu à iniciativa ao "espírito de aventura" do filho. "Os jovens são assim. Admiro e aplaudo isso."
O diretor e produtor Roberto Farias, irmão de Reginaldo e sócio da produtora RF Farias, responsável pelo projeto, não acredita que o sucesso da primeira versão ofusque o remake. "Acho que essas histórias são míticas, eternas. A coisa quando cai no gosto do público, quando tem personagens bem construídos, humor, que mexe com aspectos mais profundos da natureza humana, não falha. Pode fazer dez."


No teatro, Carol Castro interpretava Dona Flor e Duda Ribeiro, Dr. Teodoro. Ainda não se sabe se o elenco será mantido, mas a presença de Marcelo é certa como Vadinho. O roteiro ainda está em fase de pesquisa e desenvolvimento, mas o projeto já busca captação de recursos.


Fonte: Site Último Segundo do IG