Hoje é Dia Nacional do Livro Infantil e, em homenagem a esse dia, aqui estão os livros de Jorge Amado voltados para o público infantil:
O gato malhado e a andorinha Sinhá - 1976
O temperamento do Gato Malhado não era nada bom: bastava aparecer no parque para todos fugirem. E ele ia tocando a vida com a indiferença habitual. Até que, chegada a primavera, o Gato nota que a Andorinha Sinhá não tem receio algum dele.
Foi o suficiente para que dali nascesse a amizade dos dois, que se aprofunda com o tempo. No outono, os bichos já viam o
Gato com outros olhos, achando que talvez ele não fosse tão ruim e perigoso, uma vez que passara toda a primavera e o verão sem aprontar. Durante esse tempo, até soneto o Gato escreveu. E confessou à Andorinha: “Se eu não fosse um gato, te pediria para casares comigo”. Mas o amor entre os dois é proibido,não só porque o Gato é visto com desconfiança, mas também porque a Andorinha está prometida ao Rouxinol.
Jorge Amado colheu essa história de amor de uma trova do poeta Estêvão da Escuna, que a costumava recitar no Mercado
das Sete Portas, em Salvador, e a colocou no papel com o tom fabular dos contos infanto-juvenis em 1948, quando vivia em Paris. Não era uma história para ser publicada, mas um presente para o filho, João Jorge, que completava um ano de idade. Guardado entre as coisas do menino, o texto só foi reencontrado em 1976. João Jorge entregou então a narrativa a Carybé, que ilustrou as páginas datilografadas.
Foi o suficiente para que dali nascesse a amizade dos dois, que se aprofunda com o tempo. No outono, os bichos já viam o
Gato com outros olhos, achando que talvez ele não fosse tão ruim e perigoso, uma vez que passara toda a primavera e o verão sem aprontar. Durante esse tempo, até soneto o Gato escreveu. E confessou à Andorinha: “Se eu não fosse um gato, te pediria para casares comigo”. Mas o amor entre os dois é proibido,não só porque o Gato é visto com desconfiança, mas também porque a Andorinha está prometida ao Rouxinol.
Jorge Amado colheu essa história de amor de uma trova do poeta Estêvão da Escuna, que a costumava recitar no Mercado
das Sete Portas, em Salvador, e a colocou no papel com o tom fabular dos contos infanto-juvenis em 1948, quando vivia em Paris. Não era uma história para ser publicada, mas um presente para o filho, João Jorge, que completava um ano de idade. Guardado entre as coisas do menino, o texto só foi reencontrado em 1976. João Jorge entregou então a narrativa a Carybé, que ilustrou as páginas datilografadas.
A bola e o goleiro - 1984
No país do futebol, o escritor baiano resolveu exibir a 'literatura de chuteiras'. Jorge Amado cria uma inusitada história, com personagens não menos característicos: a bola e o goleiro, peças centrais do momento máximo do futebol, o gol. Dessa vez, Jorge Amado conta a história da bola Fura-Redes, a mais disputada por todos os grandes jogadores, e o goleiro Cerca-Frangos, considerado a vergonha da profissão. Após o encontro dos dois, algo inusitado acontece. A bola se apaixona por seu principal inimigo. E apesar de entrar nas traves de todos os outros goleiros, Fura-Redes se recusa a desmoralizar seu amor. A partir disso, a carreira do maior engolidor de frangos da história, Bilô-Bilô, muda da água para o vinho. Finalmente, ele experimenta o doce sabor do sucesso.
A Ratinha Branca de Pé-de-vento e a Bagagem de Otália - 2009
Otália, recém-chegada à cidade, aparece no bar de Alonso apenas com a roupa do corpo. Pouco antes, na estação ferroviária, pedira a um homem bem- vestido que cuidasse de sua bagagem enquanto ia ao banheiro. Ao voltar, percebeu que foi roubada. Embora o sumiço da mala a preocupe, sua angústia está centrada em um embrulho de conteúdo misterioso que carregava na bagagem.
"Os Pastores da Noite", de onde foram extraídas essas duas pequenas histórias, foi publicado em 1964 e conta as aventuras e desventuras de um grupo de amigos boêmios, à margem da sociedade, mas que entendem bem o significado da amizade e da alegria descompromissada do cotidiano. Com adaptação de Mariana Amado Costa e ilustrações de Marilda Castanha, "A Ratinha de Pé-de-vento e a Bagagem de Otália" conserva a atmosfera do romance do escritor baiano, reunindo ao mesmo tempo elementos da narrativa infantil, por tratar do sonho, da diversão e da fantasia.
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