segunda-feira, 23 de maio de 2011

Frases de Jorge Amado II



“Não sou maior do que ninguém, sou igual aos demais”.


"Sou materialista, mas acredito em milagres. Meu materialismo não me limita."


“Viver é quase um milagre, e esse milagre o povo realiza diariamente”


“Acho que o socialismo é o futuro. A queda do muro significou o fim de ditaduras medonhas, que existiam em nome do comunismo, mas não eram comunismo na realidade. Acredito no avanço do homem em direção a um futuro melhor.” JORNAL DO BRASIL, 04/08/1995 - Jorge Amado, escritor, quando perguntado se continuava comunista.


"Vivi ardentemente, lutei pela liberdade, contra preconceitos, amei, sofri, me alegrei, me diverti."


“Charles Chaplin, por exemplo, é talvez o homem mais importante deste século. Na verdade, ele transcendeu o cinema para transforma-se numa presença insubstituível do mundo atual.” - Cadernos de Literatura Brasileira, 1997


“Sem democracia não há socialismo.” JORNAL DA TARDE, 03/09/1988 - Sobre o caráter das revoluções posteriores à Revolução Russa de 1917.


“Não escrevi meu primeiro livro pensando em ficar famoso. Escrevi pela necessidade de expressar o que sentia...” JORNAL DO BRASIL, 30/06/1997 - Na inauguração da Casa de Cultura de Jorge Amado em Ilhéus (BA).


“Isto faz com que eu seja hoje um homem muito tranqüilo diante da vida e diante das coisas, otimista como sempre fui.” JORNAL DA TARDE, 16/01/1988 - Sobre sua experiência de vida e seu convívio com grandes artistas e escritores.


“Não tenho nenhuma ilusão sobre a importância de minha obra, sobre a sua permanência, sobre seu valor cultural. Mas, se nela existe alguma virtude, é essa fidelidade ao povo brasileiro. Do primeiro ao último livro tenho apostado nele, na permanência da fé e da confiança”


“É necessário que os países do Primeiro Mundo entendam que é preciso preservar também cidades como Salvador, não apenas Roma ou Paris." O GLOBO, 08/11/1991 - Sobre a má conservação do Pelourinho em Salvador (BA).

 


“Sou contra a censura no Brasil e em qualquer lugar do mundo, sob qualquer regime”.

 


“Um escritor aos 80 anos está começando a aprender a escrever.” O ESTADO DE SÃO PAULO, 11/08/1992 - Ao completar 80 anos, sobre o ofício de escrever.



“O romance é a vida” - A Tarde, Salvador, 10/08/1992


“O que está acontecendo no Brasil é como uma coceira, muita gente pensa que é lepra, mas é só uma coceira, vai acabar.” O GLOBO, 07/08/1992 - Ao responder se o Brasil tem condições de mudar para melhor.


"Eis a Bahia em sua força total. Zélia a conhece por dentro e por fora e a traz no seu coração. A Bahia e Zélia se confundem no mesmo sonho e beleza.” - Jornal da Tarde, São Paulo, 1996

 


“Vejo somente uma solução para a dívida externa no Brasil. Não pagar. Não vejo outra.” FOLHA DE S. PAULO, 05/11/1988 - Sobre os problemas da economia brasileira.

“Um livro pode ser sério literalmente sem ser pesado”.


“Eu acho que a imprensa brasileira é... Não vou falar da imprensa brasileira. Mas eu vou te dizer uma coisa. Eu faço uma nota de muita tristeza em Navegação de Cabotagem. Quando o Lúcio Costa, um dos maiores arquitetos do mundo, completou 90 anos, só vi duas pequenas notas sobre o seu aniversário, contando que ele tinha ido a Brasília receber uma medalha do Collor. Ao mesmo tempo, os suplementos culturais dedicam páginas e paginas a grupos de rock and roll que devem ser muito vagabundos. Isso mostra nossa pobreza” - Jornal da Bahia, Salvador, 31/07/1992

 


“É sério, mas é surrealista.” AFINAL, 22/10/1985 - Comentando a afirmação atribuída ao ex-presidente francês Charles de Gaulle de que o Brasil não é um país sério.

“Acho que o mais terrível foi a degradação do caráter. Em relação a duas coisas. Você teve a tortura. Em segundo lugar, a ditadura institucionalizou a corrupção. Hoje, esse mal faz parte dos costumes.” JORNAL DA TARDE, 04/01/1992 - Sobre as consequências da ditadura no Brasil.


“Na Europa, chamam-me de mestre, mas é caminhando pelas ruas de Salvador que eu me sinto à vontade.” FOLHA DE S. PAULO, 05/08/1992 Em Salvador, às vésperas de completar 80 anos.


“Infelizmente eu não posso escrever um livro no Brasil. Para trabalhar eu preciso fugir.” FOLHA DE S. PAULO, 05/11/1988 - Sobre o assédio que sofre na Bahia e o impede de escrever.


“Eu continuo firmemente pensando em modificar o mundo e acho que a literatura tem uma grande importância.” JORNAL DA TARDE, 16/01/1988 - Sobre o engajamento em literatura.


“A coisa pior que pode acontecer a um escritor é ficar cavando prêmios.” O GLOBO, 07/08/1992 - Ao responder se aspirava ao Prêmio Nobel de Literatura.


“Sou filho da cultura popular da Bahia e da cultura francesa. Esta é uma das minhas misturas.” JORNAL DO BRASIL, 22/12/1992 - Sobre a exposição em sua homenagem no Centro Georges Pompidou, em Paris.


“O escritor é um aprendiz do seu ofício até que deixe de escrever”.

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