Dirigido por Ruy Santos, o documentário homônimo ao livro de memórias de Jorge Amado ficou engavetado durante mais de uma década com a morte do cineasta, em 1989. Anos depois, os negativos foram redescobertos e a finalização retomada pela atriz e produtora Rossana Ghessa - que faz as vezes de entrevistadora no média-metragem.
Narrado por Otávio Augusto, o filme tenta dimensionar a vocação literária do autor baiano - na época, o brasileiro mais lido e editado no exterior. O talento descoberto ainda no primário, quando Jorge Amado escreveu o poema "O Mar", rendeu-lhe o reconhecimento do público e da crítica, além da cadeira ocupada por Machado de Assis na Academia Brasileira de Letras.
Narrado por Otávio Augusto, o filme tenta dimensionar a vocação literária do autor baiano - na época, o brasileiro mais lido e editado no exterior. O talento descoberto ainda no primário, quando Jorge Amado escreveu o poema "O Mar", rendeu-lhe o reconhecimento do público e da crítica, além da cadeira ocupada por Machado de Assis na Academia Brasileira de Letras.
Posição mais do que merecida, de acordo com os colegas imortais. Rachel de Queiroz, Américo Jacobina Lacombe, Eduardo Portela, Josué Montelo, Nélida Piñon e Austregésilo de Athayde (então presidente da ABL) não poupam elogios ao escritor. O documentário analisa também sua militância no Partido Comunista e a forte relação com o Nordeste, sempre presente em seus romances.
Engrossam o coro atores, cineastas e artistas que trabalharam com o baiano. "Jorge Amado não cria personagens, cria seres humanos", afirma Mauro Mendonça, que viveu no cinema algumas de suas histórias mais famosas.
Engrossam o coro atores, cineastas e artistas que trabalharam com o baiano. "Jorge Amado não cria personagens, cria seres humanos", afirma Mauro Mendonça, que viveu no cinema algumas de suas histórias mais famosas.
Quando
sábado 28 Maio - 21:02
domingo 29 Maio - 14:02
Ficha Técnica
GÊNERO: Documentário
PAÍS: BRA
DIRETOR: Ruy Santos
Nenhum comentário:
Postar um comentário