A casa onde Jorge Amado viveu com sua mulher, Zélia Gattai,
no Rio Vermelho, finalmente, será transformada em memorial, como sonha a
família há 10 anos. Uma equipe trabalha, a todo vapor, com a meta de que o
casarão esteja aberto para visitantes já na Copa do Mundo. “Tem arquiteto,
paisagista, museólogo, um grupo muito bacana”, conta João Jorge Amado Filho, o
Jonga, neto dos escritores. “Pode ser que a casa não esteja toda pronta até
junho, mas, ao menos, uma parte”. O
projeto será viabilizado graças à parceria da prefeitura com uma empresa
privada, que assumirá a gestão do espaço.
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Móveis, objetos, livros, roupas e obras de arte voltarão
para os lugares onde ficavam quando Jorge Amado e Zélia Gattai moravam no
lendário casarão do Rio Vermelho. Ali, eles viveram quase 40 anos e receberam
amigos do mundo inteiro, entre artistas e intelectuais. Zélia fechou a casa em
2003, dois anos após a morte do marido. “Estamos lutando por esse memorial
desde então. Como não aconteceu no centenário do meu avô (em 2012), joguei a
toalha. Agora, pela primeira vez, posso dizer que ele vai sair”, comemora
Jonga. No quintal da casa, embaixo de uma mangueira, onde Jorge e Zélia
gostavam de passar as tardes, estão enterradas as cinzas do casal.
Fonte: Site Jornal Correio
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