quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Herdeiros de Jorge Amado entregam Casa do Rio Vermelho à Prefeitura de Salvador




Um dos escritores brasileiros mais publicados no mundo, o baiano Jorge Amado morreu em 2001. Desde então, seus herdeiros tentavam transformar a Casa do Rio Vermelho, onde o romancista passou grande parte de sua vida, num memorial aberto ao público. Parece que o suor chegou ao fim. Na próxima sexta-feira, os filhos e netos de Jorge Amado assinarão um contrato de cessão da casa para a Prefeitura de Salvador.

O imóvel ficará sob a responsabilidade do poder público municipal pelos próximos 10 anos, com opção de renovação por mais uma década. A casa vai ser transformada num museu com 18 ambientes. O secretário de Turismo e Cultura de Salvador, Guilherme Bellintani, diz: "Apostamos que o memorial será um dos pontos turísticos mais visitados da Bahia. Foi ali que Jorge Amado recebeu grandes artistas brasileiros e estrangeiros. Um espaço que respira cultura".


A Prefeitura vai investir R$ 3 milhões para restaurar o lugar e patrocinar uma ampla pesquisa histórica. Outros R$ 3 milhões serão captados pela Lei Rouanet. A gestão do museu será feita pela Fundação Casa de Jorge Amado. No jardim do imóvel, estão enterradas as cinzas de Jorge Amado e da escritora Zélia Gattai, sua mulher, morta em 2008. Cheia de símbolos do candomblé e com um lindo pomar, a residência serviu de refúgio para o romancista escrever obras como Dona Flor e seus dois maridos e Quincas Berro D'Água.


Fonte: Coluna de Felipe Patury no site da Época

sábado, 11 de janeiro de 2014

Casa de Jorge e Zélia no Rio Vermelho será transformada em memorial


A casa onde Jorge Amado viveu com sua mulher, Zélia Gattai, no Rio Vermelho, finalmente, será transformada em memorial, como sonha a família há 10 anos. Uma equipe trabalha, a todo vapor, com a meta de que o casarão esteja aberto para visitantes já na Copa do Mundo. “Tem arquiteto, paisagista, museólogo, um grupo muito bacana”, conta João Jorge Amado Filho, o Jonga, neto dos escritores. “Pode ser que a casa não esteja toda pronta até junho, mas, ao menos,  uma parte”. O projeto será viabilizado graças à parceria da prefeitura com uma empresa privada, que assumirá a gestão do espaço.

Tem mais...

Móveis, objetos, livros, roupas e obras de arte voltarão para os lugares onde ficavam quando Jorge Amado e Zélia Gattai moravam no lendário casarão do Rio Vermelho. Ali, eles viveram quase 40 anos e receberam amigos do mundo inteiro, entre artistas e intelectuais. Zélia fechou a casa em 2003, dois anos após a morte do marido. “Estamos lutando por esse memorial desde então. Como não aconteceu no centenário do meu avô (em 2012), joguei a toalha. Agora, pela primeira vez, posso dizer que ele vai sair”, comemora Jonga. No quintal da casa, embaixo de uma mangueira, onde Jorge e Zélia gostavam de passar as tardes, estão enterradas as cinzas do casal.

Fonte: Site Jornal Correio