terça-feira, 26 de abril de 2011

Músico Dog Murras é "Capitão da Areia"


Cantor foi convidado a participar na adaptação para o cinema do romance de Jorge Amado
Fotografia: DR
O músico angolano Dog Murras acaba de participar na banda sonora do filme "Capitães da Areia" baseado na obra homónima de Jorge Amado e realizado por Cecília Amado.
O filme mais aguardado este ano no Brasil terá um tema de kuduro interpretado pelo cantor angolano. Segundo o Portal Platina Line, Carlinhos Brown compôs toda a banda sonora de "Capitães da Areia". 

 
Murtala de Oliveira "Dog Murras" tem seis discos gravados: "Sui Generis" (1999), "Natural e Diferente", (2001), "Bué Angolano" (2003), "Pátria Nossa" (2005), "Kwata-Kwata", (2007) e "Angolanidade" (2010).
Ganhou vários prémios nacionais e internacionais, entre os quais dois Discos de Ouro da editora portuguesa Vidisco, pelo sucesso de vendas dos álbuns "Bué Angolano" (2004) e "Pátria Nossa" (2006). Tem, também, um Disco de Prata, da sua antiga editora (Zé Orlando), por ter vendido mais de dez mil cópias do CD "Natural e Diferente", o seu segundo trabalho discográfico.

 
O filme narra a história da cidade de Salvador da Baía que vive uma onda de assaltos nos anos 50. Um bando de meninos de rua, conhecidos como "Capitães da Areia", é apanhado, como sendo um grupo de bandidos perigosos. Olhando de perto, descobrimos que não passam de crianças, quase uma centena delas, que vivem abandonadas. Mas não serão meninos para sempre: no final desta odisseia, muitos tornaram-se homens. Um ano da vida desses meninos. Ano em que viveram as mais incríveis aventuras, foram heróis e humanos, voaram como pássaros, tiveram os mais belos sonhos, visitaram o inferno, descobriram o sexo, o amor, a morte, a liberdade! 

 
Este é o enredo do filme "Capitães da Areia", baseado no romance de Jorge Amado, um dos livros mais vendidos do escritor. Com mais de cem edições, totalizando mais de cinco milhões de exemplares em todo o mundo.

 
O romance que, além do enredo fascinante conta com uma narrativa muito visual e poética, apresenta personagens complexas e profundas, descreve belíssimos locais, sugere diálogos, músicas, climas, parece mesmo ter sido escrito para o cinema e merece uma adaptação à sua altura. Muitos jovens, em cada nova geração, sonham com a imagem dos Capitães da Areia a correrem pelas praias de Salvador. O filme vai projectar esse sonho nos ecrãs de cinema, pintando com cores fortes um painel dos anos 50 na Baía: uma leitura moderna para um filme de época cuja temática continua extremamente actual.


Fonte: Jornal de Angola Online

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